terça-feira, 29 de junho de 2010

Querem mais?!?!?!!

Nascido em 22 de agosto de 1928, no vilarejo de Mödrath, perto da cidade de Colônia, ele é considerado o maior compositor de seu país no período pós-guerra.

Karlheinz Stockhausen é um dos mais talentosos e influentes compositores alemães do pós-guerra, com criações altamente complexas; suas peças são desarmônicas e abstratas o que levou um dia o jornal britânico "The Guardian" a qualificar a música de Stockhausen de "neuroticamente bela".
Durante o nazismo perdeu o pai, primos e amigos.

Era dono de uma personalidade forte e opiniões, digamos, bizarras.
Logo após o 11 de setembro de 2001, Stockhausen qualificou os atentados em Washington e Nova York como "a maior obra de arte imaginável".

Sabia muito bem de sua importância no que diz respeito a música de vanguarda.
"Na Europa dizem: que sou o papa desse gênero musical".

Sobre o maestro Claudio Abbado: "É horroroso, fez coisas terríveis com as minhas criações. Claudio Abbado regeu um concerto meu na Alemanha e simplesmente estragou minha obra. Fiquei tão furioso que mandei uma carta para ele. Abbado nunca me respondeu".

Sobre Wagner: "Wagner é bom – ainda que ele nunca tenha me agradado. A única coisa que aturo de Wagner é a abertura de Tristão e Isolda".

Sobre Pierre Boulez: "Boulez gosta de espinafrar outros maestros, mas está regendo de maneira cada vez mais porca. Em 1997, eu o vi reger um concerto de Schumann em Osaka e foi terrível. Ele também estragou a oitava sinfonia de Bruckner".

"Bach provou que realmente é possível louvar a Deus por meio da música. Beethoven me ensinou a controlar um amplo leque de formas de expressão. Com Brahms, aprendi a ir sempre em busca das fontes originais. Mahler, finalmente, me fez ver que as emoções musicais mais intensas são capazes de nos aproximar de Adão, o primeiro homem".


Quase participou do disco Sgt. Pepper's, o histórico álbum dos Beatles lançado em 1967. A idéia era a que ele escrevesse alguns arranjos e fizesse alguns concertos ao lado do quarteto. Mas o primeiro empresário da banda, que o procurou, morreu e ele nao se entendeu com os novos empresários. A parceria não rolou mas ele é um dos caras que aparece na capa do disco.

Gostaria que vocês conhecessem essa obra. É um de seus clássicos. Uma que ele se orgulha muito de ter feito.

Quarteto para Helicópteros. É uma doidera sem tamanhos!!!!!
Em 1995, ele transformou uma praça em Amsterdam em heliporto, onde quatro helicópteros alugados por Stockhausen participaram da estréia da excêntrica obra Helikopter-Quartett (Quarteto para Helicópteros). O quarteto de cordas Arditti tocou dentro dos helicópteros. A apresentação aérea foi transmitida em som e imagem na sala de concertos.

Assitam!!! Vale a pena!!!!!!!!!!

7 comentários:

  1. Realmente neurótica, não sei se bela, mas inovadora e visionária! Mto bom o texto!
    Legal como o som desta música se movimenta constantemente!
    Não existe silencio!
    Deu até tontura em mim! hauahuah
    Ainda mais com esses músicos lendo a partitura! rs

    Até breve

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  2. Tive a sensação de que a música estava sendo tocada ao contrário...

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  3. Moçada, obrigado pelos comentários! To adorando ver a opinião e a reação de vocês!!!! Cada uma melhor que a outra....rsss
    Muito legal!
    Valeuuu

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  4. Putz! Divertidíssimo! rarararara! Tem uma hora que a gente abstrai e parece que nem tá ouvindo os instrumentos, apenas helicópteros! muito bom!

    Não chegou a me dar tontura, mas eu ri bastante!

    Agora, foda mesmo são os comentários do compositor sobre outras pessoas! Fui com a cara dele! kkkkk

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  5. Hahaha sabia que você ia gostar Daniel!! hahaha
    Valeu. Seus comentários são sempre muito bem-vindos!
    Abraço

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  6. É o que há.
    A música está presente sempre, em tudo.
    Qualquer momento, com ou sem som, faz parte da música. O primeiro som de todos os tempos até o último do fim dos tempos, e que depois darão lugar para outros sons que nossa percepção ainda não pode experimentar. Já pensou em todos esse anos, se pudéssemos ouvir todos os sons de tudo ao mesmo tempo, o som de todos os tempos, os bombardeios, o silêncio de Hiroshima, os carnavais do Brasil, as gargalhadas de alegria, os gritos de tristeza, a pulsação de um coração... polirritmia, tonal, atonal, nem o som e nem o silêncio.

    Aliás, gosto muito de compositores/intérpretes/estudante, o que seja, que dão suas opiniões sem puxar sardinha para agradar com intuíto de serem reverenciados.

    Gostei muito do seu blog, certamente visitarei mais vezes. =)

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