quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quase lá!!!!!






Galera, cheguei a Cusco. Depois de 7 horas de viagem de Puno. Cheguei hoje as 5:30 da manha, mal dormi no onibus e menos ainda no hostel. Animal por sinal! Depois posto as fotos.
Ontem em Puno, fomos conhecer a Ilha de Uros, aquelas ilhas flutuantes, de palha. Incriveis. A raíz daquilo tem 2 metros, e mais 1 metro de palha solta, em certos pontos parece que estamos pisando num grande colchao d´agua. Depois de algumas explicacoes, nós somos convidados a conhecer as ocas. Uma mulher nos leva para conhece-las, e depois ficamos um pouco comprometidos a comprar os trabalhos da pessoa em que você visitou a mesma. Para chegar a ilha, pega-se um barco em que o passeio dura meia hora, tudo através do lago Titicaca. No barco tinha de tudo: franceses, alemaes e um grupo enorme de adolescentes escoceses. Atravessamos de um lado para outro da ilha e fomos apresentados a um restaurantezinho em cima dela. Comemos arroz, truta frita e batata assada...por 10 soles. Em real: divide-se por 3 e multiplica-se por 2.


Aqui em Cusco a quantidade de turistas é ainda maior, muuuito maior, gente de toda parte do mundo. Muito legal esse intercambio. A cidade parece um formigueiro universal, movimento o tempo todo.

Existem igrejas do periodo colonial enormessss. Feitas de pedra. O interior è lindo, esculturas, pinturas....obras de arte da maior grandeza. Até assisti um pouquinho de uma missa.

Dia 24 comeco a trilha Inca. Serao 4 dias e 40km percorridos. O segundo dia parece ser o pior, pois somente sobe, sobe, sobe.....haja folha de coca...rsss
O ponto mais alto sera a "Passagem da Muher Morta" a 4,215 metros.
Banho? Somente no terceiro dia. As caminhadas comecarao todas muito cedo, e dura-rá cerca de 5 a 7 horas cada, dependendo do preparo.

Estou escrevendo um diario, e quando voltar terei tempo para contar todos os detalhes.
Por enquanto é isso. Desculpem a falta de acentos, culpa do teclado...rs
Provavel que agora só volte a escrever do Brasil.


Abracao a todos e até a volta!!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Puno

Mocada, acabei de chegar a Puno, Peru.
Depois de 4 horas de viagem de Copacabana, aqui estou.
Puno é uma cidade bem mais "urbana" que Copacabana. Ruas estreitas, transito doido, e o pessoal é bem mais hospitaleiro que na Bolívia. Copacabana é rustica, pobre, nao existem predios, nao tem rodoviaria.....
Puno fica do lado noroeste do Titicaca. Portanto, o lago banha toda a cidade. E é bastante frio tambem.

Subimos ao Mirante do Condor onde tivemos uma visao linda da cidade. Com as fotos explicarei melhor tudo.
Ainda nao sei se estamos na mesma altitude que Copacabana que fica a 3.800m, mas aqui estou me sentindo melhor, e todos que estao comigo tambem.


Vou postar as fotos somente quando chegar, dai conseguirei falar mais a respeito do que estou vendo e passando. Só posso dizer que esta sendo incrível.

Agora ja estamos na reta final rumo a Machu Picchu, ficaremos até amanha e depois partiremos para Cusco.
Tenho coisas engracadas e desastrosas para contar, mas quero fazer com calma e daqui nao conseguirei.

Abracao para todos e muito obrigado pelas mensagens. Responderei a todos assim que puder.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Noticias

Galeraaaa, ¿ tudo bem por ai?

Por aqui esta tudo ótimo, o tempo esta muito corrido e somente agora consegui um tempinho, e mesmo assim nao posso demorar,o pessoal fica apressando.

Estou numa cidadezinha chamada Copacabana, nao sei ao certo quantos habitantes, mas é bem pequena. Ela fica as margens do lago Titicaca. Hoje fiz um passeio a Ilha do Sol, linda. Assim que der ponho as fotos.

Cara, incrivel como todos tentam te pegar algum dinheiro.....para qualquer coisa tem que pagar. Tirar foto de uma barraquinha de quinquilharias, tem que pagar. Tirar foto de alguma tiazinha, pagar. Sem contar que eles nao sao muito simpaticos, nao. Alias, nada!!!!

Sempre achei balela essa historia de altitude, mas estou vendo, ou melhor, sentindo que nao é. Subir uma escada ja te deixa muito ofegante. Quando cheguei a La Paz, senti meu coracao desparar, sensacao pessima. Abaixei-me para amarrar o tenis e quando levantei.....nossa, minha cabeca chegou uns 5 segundos depois. Mas de todos aqui, eu sou o que estou melhor. Uns tem tido dores de cabeca, nauseas...etc.

Devo chegar a Machu Picchu dia 22. Amanha partimos rumo a Puno e depois Cuzco.
Vou mandando noticias sempre que puder.

Abraco a todos e fiquem com Deus.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Machu Picchu, Aí vou eu!!!!!!!!


Olá à todos!!! Como vão!?
Pois bem, vou mudar um pouco de assunto.

Estou prestes a realizar um sonho antigo. Já faz uns bons anos quando me imaginei fazendo essa viagem e somente agora isso vai acontecer.
Demorou bastante. Mas agora vai!!!!

Estou saindo de mochila pela Bolívia e Peru. Embarco hoje a noite rumo a La Paz e depois vou subindo de onibus até o Peru. Ficarei 15 dias rodando de "busão" por lá.


Já fiz uma viagem dessas em 2003/2004 quando fiquei um mês pela patagônia. Desci até Ushuaia. Mas antes passei por: Buenos Aires, Mar del Plata, Comodoro Rivadavia, Puerto Madryn, Rio Grande, Rio Gallegos...etc etc. Atravessei o estreito de magalhaes num teco-teco antigo da força aérea argentina que me dá arrepios só de lembrar. Lembro-me que era tão tosco, que o interior "daquilo" era parecido com o da Van que eu pegava pra ir trabalhar.
As poltronas eram de couro todo arrebentado, descosturado, não tinha encosto para os braços. Não havia pressurização o que tornou a aventura num sofrimento daqueles, meu ouvido ainda doía umas duas horas depois de aterrissar.

Mas era legaaal. Podíamos ver os pilotos, ver toda aquela parafernália e botões!!! Só não podíamos conversar com eles. Tudo bem, não tinha nada pra falar mesmo, a não ser que queria chegar ao outro lado.........Em compensação, podíamos conversar com os últimos passageiros, meu lugar era privilegiado, minha "poltrona" ficava bem no meio do avião.

Eu não me mexia, não olhava para os lados, pois dava a impressão que ele balançaria. Quando aterrissou.....Aplausos, de verdade, todos aplaudiram...Ufa!!



Hoje vou com mais conforto e segurança, mas lá, sinceramente não sei bem o que me espera.
Tenho certeza que uma das coisas mais legais será a Trilha Inca. Serão 40km percorridos em 4 dias. Uma caminhada daquelas. Sempre a mais de 2300m de altitude, sendo que o ponto alto da trilha, literalmente, será no 3º dia quando alcançaremos 4200m.

Tentarei, sempre que puder, acessar a net de lá e manter o blog ativo, vou fazer uma espécie de diário e mantê-los por dentro do que esta rolando. De qualquer forma, assim que chegar conto as novidades, e postarei muitas fotos também.
Bom, é isso galera. Torçam por mim. Pra que dê tudo certo, e se por ventura acontecer alguma eventualidade, que seja resolvida sem maiores problemas.
As próximas novidades já serão de lá.


Um abraço à todos e fiquem com Deus!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Aos curiosos.........

Estas são algumas partes e explicações do polêmico Quarteto para Helicopteros.

Partitura:


Como tocar:


Gráfico da obra:


Pai da criança:



Bom proveito....rs

Abração à todos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Esteriotipo de cada Musico‏

Recebi esse e-mail do meu amigão Daniel dos Santos. E vou postar aqui pra vocês que não nos conhecem, quem somos, ou o que somos......rss. Claro que é uma brincadeira, mas que é engraçado é!!!

Maestro - Sujeito magro, porte austero. Veste-se muito bem, adoraria usar roupas mais confortáveis, mas a imagem não permite. Oculos é obrigatório. Careca (ou quase). Um cara normalmente chato, aquele que só é convidado para o "choppinho de depois do concerto" por obrigação. Olha a todos de cima, mas adoraria ser popular. Suas piadas não têm graça nenhuma, mas todos riem. Em suma, é o idolo do violinista, mas, no fundo no fundo, admira o trompetista. Carro preto ou prateado do ano.

Oboísta - Todo oboísta queria ser maestro, mas a timidez o impede. Sempre muito reservado, necessita ter tudo sob controle. Perfeccionista por natureza. Dedos finos e cabelo sempre bem alinhado. Fica sempre meia hora depois do ensaio, limpando o instrumento. Vai à manicure, mas é segredo! Seu momento de glória é dar o Lá para afinar a orquestra.

Violinista - Alto, sempre com um pinta de importante. Adoraria ser maestro, mas acha uma posição muito inferior ao seu talento. Considera-se o mais importante da orquestra e tudo que diz reforça essa tese. Antes do ensaio, toca sempre partes do concerto de Brahms, para impressionar os outros violinistas. Quando o maestro chama a atenção de outro naipe, o violinista sempre dá um sorriso sarcástico, quase imperceptível. Sai de cada ensaio com o orgulho de "dever cumprido" e vai para casa - um apartamento minúsculo -, onde uma foto da mãe está acima do espelho gigante na sala.

Violoncelista
- É um cara legal. Um amigo para toda hora, mas muito fofoqueiro. Sabe da vida de todos da orquestra. Adora tocar solos de violino nos harmonicos só para irritar os violinistas. Loiro, o cellista é mais charmoso do que bonito. Acha-se umprivilegiado por não ter que levantar no final do concerto e é vaidoso.

Violista - É o coitado da orquestra. Introvertido, olhar triste. O maestro nunca lhe chama a atenção: afinal a parte a viola não tem importância mesmo. Começou na música com sonhos ambiciosos de ser um violinista de sucesso, mas por falta de talento ou estudo trocou para a viola e, desde então, é um frustrado. Juntamente com o pianistaacompanhador, é um suicida em potencial, mas sem coragem para o ato. Carrega sempre o estojo surrado com a viola e sempre responde com um sorriso amarelo a pergunta "você toca violino?". Um segredo: todo violista tem um bom coração, mas ninguém percebe.

Contrabaixista - Baixinho e temperamental. Escolheu o contrabaixo para "impor respeito", mas o tiro saiu pela culatra. Estuda somente nos ensaios, a não ser que tenha que tocar uma peça barroca, onde é o único a tocar o baixo. Acha-se importante por sustentar toda a orquestra, mas na verdade sabe que ninguém o ouve. Sempre com camisa branca e cabelo curto. Toca baixo elétrico secretamente.

Violonista - O melhor amigo de todo mundo. Companhia perfeita para o choppinho da tarde. Rabo de cavalo e óculos escuros são pré-requisitos. Relaxado e "eclético", mas odeia ser chamado de guitarrista. Tem vários amigos e várias namoradas. Jura que tocaum instrumento clássico, mas não hesita em aceitar fazer "cachê" em barzinho de bossa nova. Passat velho ou bicicleta.

Pianista acompanhador - Olhar cabisbaixo, terno preto e surrado. Cabelos castanhos e despenteados. Carrega sempre uma pastinha com partituras. Odeia cantores, afinal "Não sabem contar". Autoestima em baixa, é um suicida em potencial. Jura que nunca maisvai aceitar tocar "em cima da hora", mas sempre aceita uma emergência. Vive com a esperança de que alguém finalmente reconheça seu trabalho duro - o que nunca acontece.

Pianista solista
- Cabelo preto e curto. Sempre ocupado porque precisa "estudar". Nunca vai a festas, e, quando aparece, vem sozinho e sai mais cedo. Quando olhamos em seus olhos, nunca sabemos o que está se passando pela sua cabeça. Tem um papo agradável, mas é um alienado em relação a assuntos extra-musicais. Adora comparar gravações de outros pianistas. Tem sempre uma ou duas cantoras apaixonadas por ele, mas está sempre muito ocupado para relacionamentos. Admirado pelos violinistas, acha tocar música de câmara uma perda de tempo.

Organista
- Cabelos completamente desalinhados, barba por fazer. Sempre correndo de um lado a outro carragando dezenas de partituras fora de ordem. Vive num mundo à parte. Óculos somente para leitura. Roupas amassadas e surradas. Um desavisado diria que é um professor de química ou um gênio incompreendido. Odeia pianistas. Solitário, mas fala pelos cotovelos, quando o assunto é dedilhado ou afinação da Renascenca."Deus é Buxtehude, Bach já foi prostituído pelos pianistas."

Harpista - Mulher, magra, e bem branca, com cabelos desalinhados. Muito tímida, nunca é vista entrando ou saindo dos ensaios, mas está sempre lá. Usa sempre vestidos compridos e meio "fora de moda", mas tem um sorriso simpático. Seu carro tem váriosadesivos com harpas por todo lado. Adora chat rooms. Ninguém conhece seu namorado, mas ele está sempre por perto para colocar a harpa no carro depois do concerto.

Trombonista
- Cabelo castanho e um pouco acima do peso. Sempre com uma piada na ponta da língua, o trombonista adora churrasco e a companhia de amigos. Adora Mahler, acha Beethoven meio devagar e morre de medo do Bolero de Ravel. Tem pelo menos um cachorro em casa e sempre que pode coloca um glissando só pra "dar um toque especial".

Trompetista - Adora sair para tomar cerveja com os amigos. Chega sempre atrasado no ensaio, mas nunca ninguém percebe. Os churrascos são sempre na sua casa. Se o maestro não está presente, fica sempre tocando a nota mais aguda possível para se mostrar. Tem os lábios rachados e usa isso para paquerar. Está sempre andando pelos bastidores fazendo "prrrrrrrrrft" com seu bocal.

Soprano - Gorda e metida não são adjetivos educados para se caracterizar uma soprano. Elas são avantajadas fisicamente e temperamentais. Têm que ser o centro das atenções - no palco e fora do palco. São invejadas pelas contraltos e adoram isso. São amantes excelentes, péssimas esposas. Se vestem com roupas chamativas, adoram chapéus. Preferem champagne ao vinho e não sabem ler partitura: afinal aprendem tudo com o "ouvido maravilhosos que Deus lhe deu". Andam sempre acompanhadas de seu pianista-acompanhador preferido, que chamam de "maestro".

Tenor - Bem apessoado, jovem, bonito, charmoso e gay. Anda sempre com roupas modernas e na moda. Tem várias amigas e quer sempre "viver o momento". Tenta sempre parecer alegre e de bem com a vida, mas, se está de mau humor, faz questão de anunciar para todo mundo. Não toma sorvete, porque tem que "preservar a voz", mas fala sempre alto para ser ouvido do outro lado do bar. Malha regularmente, vai ao cabeleireiro eflerta com quem passar na frente.

Contralto - Morena e muito alta. Não é muito bonita, mas se veste bem. Não gosta de sopranos, mas sua "melhor amiga" é uma. Gosta muito de flores e usa um perfume forte, mas agradável. Meio desajeitada quando anda. Odeia saladas, mas está sempre cuidando do peso.

Baixo - Alto, cabelo preto e parrudo. Ninguém sabe o que está se passando na cabeça de um baixo - se é que alguma coisa existe atrás daquele olhar perdido. Meio devagar, para falar a verdade. Quer sempre ajudar o próximo, mesmo que isso atrapalhe sua vida pessoal. Suas meias nunca combinam, mas adora fazer papel de "vilão bem vestido" nas óperas. Come de boca aberta.

Fagotista - Magro, cabelo encaracolado. É o típico sujeito normal. Curioso por natureza. Sempre simpático e atencioso. Também é muito misterioso: nunca ninguém foi à casa de um fagotista. Somente os outros sopros sabe o nome dele. Dedos longos emãos finas. Lembra Sherlock Holmes no jeito de andar.

Tubista - Sujeito acima do peso, loiro e com cabelo encaracolado. Pele oleosa e bochechas vermelhas, sua feito um porco quando toca. Ri de tudo, mas raramente entende uma piada. Gosta de comer bastante e não tem namorada.

Flautista - É o violinista das madeiras, mas não tão metido. É perfeccionista, mas sabe que o mundo não é perfeito. Adora Debussy e fica horas ouvindo suas proprias gravações. Enxerido, dá palpite até no dedilhado do trompista. Vive num mundo à partee cuida da flauta como se fosse sua filha. É o único que não acha o som do piccolo irritante.

Clarinetista - É um cara engracado. Veste-se bem, mas não é vaidoso. Pode ser loiro ou moreno. Toca com as sobrancelhas e é mais esperto do que inteligente. Adora ficar chupando a palheta enquanto não toca, mas, se desafina, joga a palheta fora. Não agüenta mais tocar o início da Rapsody in Blue para os outros músicos atrás do palco.


Abração

sábado, 3 de julho de 2010

Tour de France

Nos últimos posts, apresentei à muitos de vocês o alemão Karlheinz Stockhausen. Postei um estudo pra piano e seu neurótico quarteto para helicópteros. Agora quero apresentar um grupo alemão que cita Stockhausen como sua grande influência. Inclusive os líderes da banda foram seus alunos em época de estudantes de música.
Com o Tour aí, o assunto tem tudo a ver. Ainda mais que mistura música e esporte,(assunto de um post antigo).

A banda chama-se Kraftwerk, usina de energia, em alemão. A banda foi fundada por Florian Schneider e Ralf Hütter em 1970, mas contando sempre com a participação de outros músicos, sendo que muitos sequer chegaram a participar de algum disco. Entretanto, a formação mais conhecida, duradoura e bem sucedida foi aquela que se consolidou entre 1975 e 1987 e que incluía os percussionistas Wolfgang Flür e Karl Bartos.


Em Agosto de 2003, a banda lançou "Tour de France Soundtracks", o primeiro álbum desde Electric Café, de 1986.
A música é estranha, os caras são estranhos, mas as imagens são muito legais.

Com vocês: Kraftwerk