1º Etapa Gatorade Biathlon Series

Nesse fim de semana fui para o Guarujá. Na verdade um bate-volta no sábado já que a largada da prova aconteceria as 14:00.

Na ida até que foi tudo bem, não me perdi na estrada, somente rolou uma confusão sobre em que parte da praia seria a largada, depois de algumas cabeçadas acabei achando. Já a volta....merece um capítulo a parte.


Saí de casa disposto a me divertir, nem quis saber quantos haviam na minha categoria. Queria curtir um dia longe de casa e na companhia dos meus pais, que gentilmente se dispuseram a me acompanhar.
Primeira prova do ano e como sempre não tinha muitas expectativas, queria correr desencanado, aproveitar o passeio mesmo. Mas queria nadar bem, com confiança, sem neuras.

Após umas braçadas para aquecer, a largada foi dada pontualmente, aliás, característica da organização. Assim como as lindas medalhas e camisetas.

Largada é sempre aquela confusão, em qualquer modalidade, então procurei me posicionar para o lado de dentro, e deu certo, embora tenha ficado "engavetado" durante um bom tempo pude nadar tranquilo e ritmado, com havia planejado.
Na volta para a praia soltei de vez, fiz muita força e ultrapassei uns três caras.
Olhei para o relógio e pra minha surpresa, não tinha pego o tempo, fiz alguma 'agada" e simplesmente perdi a cronometragem. Tudo bem: Vamos nos divertir!

Na corrida saí quase que trotando. Avistei um grande grupo mais a frente e até cogitei dar um gás para ultrapassá-los todos de uma vez, mas estava cansado...

De repente, comecei a me sentir bem e nisso dois caras encostaram, eles sim estavam correndo bem. Somente um deles estava competindo, o outro estava dando ritmo pra ele (o que é proibido). Pensei: Que se dane, vou junto. E fui, graças a eles ultrapassamos aquele grande grupo. Mas no retorno acabei ficando.

Agora não estava mais me divertindo, estava levando a sério. Encostei num cara grande e desengonçado, que corria feio. Aí o pensamento foi outro: Não vou perder pra esse cara neeeem a pau. Não sei como vou ganhar, só sei que não vou perder.
Sem querer acabava entrando na frente dele. Eu ja estava sem folego, as pernas estavam pesadas, corria torto, quando ele disse:
- Pô cara, porque você fica entrando na minha frente, caramba!?!
- Porque estou completamente zonzo, Porraaa!!!!!
- Ta faltando ar - Ele disse.

Pronto, era EXATAMENTE o que eu precisava ouvir. Outra vez o pensamento veio e dessa vez foi: Ahhh é?! Tchau então, to indo, se aguentar que venha!!!!
Minha cara estava feia, eu estava correndo feio. Abri a passada e fui me distanciando. Ao final ultrapassei mais uns caras e cruzei a linha de chegada sem oxigênio no cérebro.

Ao final, sabia que não tinha feito uma prova ruim. Sabia que tinha nadado bem e corrido bem também.

Cerca de meia hora depois saiu a classificação, fui ver. Sempre começo pelo último pra ver quantos tem na categoria. Outra surpresa, haviam 41!!!!! Caramba, 41!?! Era a que tinha mais gente. Galera de toda parte, de várias cidades e até estados.

Ok, fui subindo, subindo. Devo ter ficado no meião, pensei. Opa, 20 e nada. Subi mais um pouco, devagar......15...14..13!! Opaaaa 13º em 41!?!?!?!
Fiquei satisfeito e porque não dizer, feliz com a minha 13º colocação. Afinal dizem que esse número dá muita sorte.

Agora o foco é total pra 20 de março, na prova pedestre General Salgado. "Vamo que vamo" que o ano tá só começando!!!!!!

Árias

Confesso que não sou um grande fã de ópera, mas algumas árias são lindas e merecem todo nosso tempo e atenção ao ouvi-las.
Confesso também que por não ser um grande fã, gosto principalmente das árias mais famosas. Portanto, aí vai uma sugestão de uma que todo mundo já ouviu pelo menos alguma vez em algum lugar.

Na voz do grande Luciano Pavarotti, Nessun dorma" ("Ninguém durma", em italiano) é uma ária do último ato da ópera Turandot, de Giacomo Puccini. A ária refere a proclamação da princesa Turandot, determinando que ninguém deve dormir: todos passarão a noite tentando descobrir o nome do príncipe desconhecido, Calàf, que aceitou o desafio. Caláf canta, certo de que o esforço deles será em vão.

Ninguém Durma

Ninguém durma! ninguém durma!
Tu também, ó princesa,
na tua fria alcova
olhas as estrelas
que tremulam de amor e de esperança!

Mas o meu mistério está fechado comigo,
O meu nome ninguém saberá!
Não, não, sobre a tua boca o direi,
Quando a luz resplandescer!

E o meu beijo destruirá o silêncio que te faz minha!

E o seu nome ningúem saberá!
E nós deveremos, infelizmente, que morrer!

Desvença, a noite!
Desapareçam, estrelas!
Desapareçam, estrelas!
Ao alvorecer eu vencerei!
Vencerei,Vencerei!!!

Série FLASHBACK!!!!!

Galera, essa é sensacional!!!

A banda dispensa comentários. Mais uma vez no blog vou citar os mascarados (no bom sentido) do Kiss.
Aliás, a música desse clip que tem como homônimo o nome do album é o primeiro em que eles aparecem sem as maquiagens.

Lick it up é um clip engraçadíssimo. As roupas, os cabelos, a cara de mal de Gene Simmons e o estilo "bichinha louca" de Vinnie Vincent são impagáveis!

Vinnie Vincent fez sua estréia na banda nesse album e dividiu nada menos a autoria de oito músicas. O album foi lançado em 1983.

Embora todo o visual "Poser" da época o lado machão e mulherengo dos caras resurge aos 1'25" do clip, quando se esbaldam no meio da mulherada recebendo comidinhas e bebidinhas na boca.
Aliás, Genne Simmons afirma ja ter transado com mais de 5000 mulheres!!!!...rs.

A letra é curtíssima e segue os padrões de todas as outras. Fala de festa, sexo, badalações, curtição....ou seja, futilidades essenciais. Com um refrão que se repete umas 500 vezes, esse é o Kiss.

Portanto, Divirtam-se:
LICK IT UP


PS: Atente a bota de oncinha de Paul Stanley....A sensação dos anos 80! hehe

Treinos Insanos X Estudos Insanos

É comum ver em blogs, frases de Facebook e tantas outras redes da internet pessoas dizendo o quanto treinou ou quão maluco foi o treino. Se é tudo verdade não podemos dizer, mas uma coisa é fato: Pra tudo que for fazer e querer fazê-lo bem feito é necessário sim, muita disciplina, força de vontade e também algumas maluquices.

Como já postei, esse ano vou buscar de forma obcessiva porém consciente o sub40 nos 10km, se vou conseguir é outro papo. Mas vou treinar muito pra isso.

Desde que comecei a treinar pude perceber que a ligação entre música e esporte é muito grande, em certos aspectos, claro. Alguns exemplos disso é a dedicação diária que cada um necessita, a paciência necessária para chegar onde se quer, os dias bons e ruins que enfrentamos nos treinos e competições assim como num dia de estudo ou apresentação pública. Até mesmo a competição, essa que não deveria existir nas Artes, também acontece de forma semelhante.
Na realidade isso se aplica a tudo, mas em especial nessas duas profissões onde a margem de erro é baixíssima quando pensamos em performance.

Atletas de alto rendimento treinam muito. Um corredor de elite treina cerca de 11 vezes por semana, ou seja, treinos em dois períodos, e seu dia de descanso é uma corridinha de meia hora.

O Bi-Campeão do Ironman do Hawaii, Norman Stadler, foi parar no hospital depois algumas semanas treinando duramente para o mundial.
Emil Zatopek fazia séries imensas de 400m, assim como longos atrás de longos.
Arnold Schwarzenegger realizava séries intermináveis na extensora, pois acreditava que assim definiria suas pernas.

Na música é bem parecido. Normalmente em época de formação são necessárias horas e horas junto ao seu instrumento. São dias e mais dias repetindo as mesmas notas, frases, escalas....Não que isso vá mudar muito depois, mas dependendo de qual área você seguir, suas horas ficarão limitadas.


Quando apenas estudava, me dedicava cerca de 8 horas por dia ao piano. Claro que não eram seguidas. Aliás essa é uma das insanidades contadas por estudantes assim como nos treinos, que duvido veementemente, é em relação as "tantas horas que estudei hoje". Uns parecem que não dormem, não comem, não fazem mais nada a nao ser estudar...

Pois bem, em alguns casos não posso duvidar. Como o caso do pianista russo Sviatoslav Richter que dizem, estudava cerca de 12 horas por dia. E ainda o fazia após ter dado um concerto. No caso desse cara eu até acredito...rs. Ele realmente era insano!!!!! É só ouvir ou assistir suas gravações para comprovar. Sem contar que naquela época, na extinta União Soviética, não havia muito o que se fazer a não ser estudar.

Arturo Michelangeli era outro, obcecado pela perfeição, também ficava horas estudando e segundo as "más linguas" chegava a ficar 3 horas em apenas alguns compassos.


Arthur Rubinstein dizia algo mais ou menos assim: " Se fico dois dias sem estudar percebo, se fico fico 5 dias sem estudar meus amigos percebem, se fico uma semana minha esposa percebe, se fico mais que isso TODO MUNDO percebe".

Arnaldo Cohen tentar manter uma média de 6, 7 ou 8 horas. E é assim com todos que se dedicam somente aos concertos.


Insanidades a parte, acho que realmente a repetição leva a "quase" perfeição.
Não acho que no meu caso serviriam muitas horas treinando nem estudando. Na primeira eu com certeza iria me machucar, na segunda não conseguiria manter um nível de concetração muito proveitoso depois de muitas horas (cerca de 10).
Acho que o bom senso é fundamental. Como disse tenho como meta atingir um 39'59" nos 10km, vou treinar muito pra isso contanto que não prejudique minha saúde física e principalmente mental. Com relação a música, voltei a estudar bem. Já tenho uma apresentação agendada para março e quero tocar muito bem, e pra isso vou estudar muito, mas muito mesmo!!!!!!!

Aliar certas "maluquices" ao bom senso é uma excelente maneira de alcançar seu tão sonhado objetivo, desde que venha acompanhada de uma boa dose de paciência.